Meu Canto do Pátio

Prisão lotada. Detentos no pátio. E eu no meu canto.

Um por todos e todos por um!

Published by Juliana Cintra under on 12:42:00
[...] A mídia manipula a sociedade. A sociedade manipula seus filhos. E assim cria-se um círculo vicioso que machuca, destrói, mata; mas vende.
O que se vende é o glamour, o sonho, o príncipe e a princesa. Os jovens passam então passam a se ocupar com essa busca e não há tempo para o aprendizado, não há tempo para a família, não há tempo para nós mesmos.
O mundo atual nos tapa os olhos e ouvidos e nós fechamos a boca. É um de exemplo pra todos, e todos morrendo por um.

(fragmento interessante de um texto inteiramente chato feito por mim)

tentativa I

Published by Juliana Cintra under on 11:45:00
Melhor. Melhor em quê? Melhor nada. Melhor é ele. Ele que tem felicidade simples. Sono. Paz.
Paz AQUI. Como ele consegue?
Para outros, segurança, certeza; seguidas de frustração, muita frustração.
Um orgulho dado. Como ele consegue? Como ela consegue? Como todos parecem conseguir?
Melhor. Melhor em quê? Melhor em nada.
Vergonha? Não é vontade de sumir? VERGONHA.
Como pode? Dormir, sair, namorar. Ele é par. Quer casamento, quer filhos, faculdade e vai para o triângulo...
Quem foi que disse que ser ímpar é melhor? Que escrever bonito ajuda e que querer mudar do meu jeito é o certo?
Ele fala de política, beija na boca e faz sexo.
Quem foi que disse que ser difícil é certo e que não saber mentir é ser perfeito? Que ingenuidade é pureza, é belo, é belo.
Belo mesmo é ser feliz. Belo mesmo é ser de um jeito: o seu.
Quem foi que disse que quem lê muito é melhor, que quem pensa muito é melhor, que amadurecer mais rápido é a chave? Chave que leva a que? À perfeição?

Perfeição.
É bonito, é belo. Você quer, eu quero; ninguém se arrisca a tentar.
Tinha eu de conseguir...



Sobre mágicos e viris

Published by Juliana Cintra under on 15:18:00
O mundo pára e a paz se une ao perpétuo. E isso... seems so magic for me.

Como nas músicas. Como num único momento só. Como num banco de um cemitério, ou já com os joelhos por sobre a terra úmida. E o pensamento no orgulho. O orgulho, este de que tanto falo, será que dá pra sentir lá de cima? A vontade de estar perto pode ser maior. Talvez uma rosa norte passe em nossas vidas e simplesmente nos remeta à mais temida vontade de estar perto novamente. Passageira. Mas fria. Dispensa a magia...
Uma música, um beijo, sexta, Marte. Isso sim é magia. Magia é a vivência do amor nos tempos da carta de parabéns tal como Estêvão; é a algébrica e fria visão de seu fim, como Luis Alves lendo já o amor em sua carta de pêsames. Mágico é Machado de Assis nos levando à mais deliciosa fuga, ao ditar suas enebriadas palavras, que contagiam simplesmente pelo pulsar de sua escrita.Mágica é a certeza, dosada de dúvida. Mágica a recompensa e, principalmente, o reconhecimento. Mas magia mesmo eu encontro no dar orgulho. Quem dera eu, dar orgulho a quem queria...
É lá que começa, e aqui que termina.

Pelo menos enquanto falta-me coragem...