Meu Canto do Pátio

Prisão lotada. Detentos no pátio. E eu no meu canto.

Published by Juliana Cintra under on 15:54:00
Seria muito inferior ao meu poder exigir aquilo. Quase um crime. Não. Seria um completo crime. Poderia ninguém notar, mas talvez não fossem só fantasias de uma adolescente em crise. Ou em “não-crise”, vai saber. Ele sempre foi tudo aquilo que sonhei e por isso todo o resto parece-me tão menos importante. A música, a arte, a significância, a cozinha, a dominação, forte construção. Cristos e Estátuas da Liberdade que me perdoem, mas quem vence no momento não são teus braços erguidos, mas sim, aquela voz que me levanta. Voz de sabedoria, voz de tristeza, de mistério; uma voz mascarada e, certamente, inatingível.
Essa parte precisa ser reforçada, vai que assim chega a minh’ alma.
Inatingível.

O amor, em fases da vida, se torna uma válvula de escape, uma fuga da monotonia, da rotina. Aquilo do gostoso, do calafrio, da expectativa. Tudo isso carrega um poder inimaginável. Você se torna, em determinado momento, mais que suficiente, ao alcançar seu único e principal objetivo: o amor. E isso é magia. A luta até ai é que nada possui de mágico.

Mas eu agora estou com sono. E nem sei mais o que falo...
Só sei que penso nele, quase que toda hora. E é verdade essa parte.
Porque não foi pensamento, foi sentimento, portanto, o sono não afetou.
Nem vou vê-lo mais. Nem sei se quero sair final de semana.
Tchau. Boa noite.

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